segunda-feira, 25 de março de 2013

EUA simula ataques nucleares com seus B-52 contra a RPDC


O Ministério das Relações Exteriores da República Popular da Coreia – RPDC denunciou que os EUA estão simulando ataques nucleares na Península Coreana.
Segundo o Ministério, as incursões na Península com os bombardeiros B-52 se constitui numa grave e inaceitável pro- vocação dos EUA.
Os bombardeiros são capazes de lançar bombas nucleares e atirar mísseis também com ogivas nucle- ares. Os mísseis, tem um alcance de 2.900 qui- lômetros e portanto podem atingir qualquer ponto da RPDC se atirados da fronteira com a Coreia do Sul, região onde estão sendo realizadas (dias 8, 18 e 19 de março) os vôos.
"É uma provocação imperdoável", acrescenta a RPDC. Os bombardeiros partem da base de Okinawa, na ilha de Guam, Japão, alertando aos EUA que parem com as incursões.
O Pentágono não escondeu o caráter de simulação de ataque nuclear e seu secretário de imprensa, George Little, que "não é segredo que estão em meio a uma mensagem muito forte".
No intento de esconder a iniciativa da provocação, o vice-secretário de "Defesa" dos EUA, Ashton Carter, chamou a simulação nuclear de "dissuasão extendida".
Segundo Ashton, tais manobras "vão ressaltar as capacidades tanto nucleares, quanto conven- cionais dos B-52.
Além disso, os EUA deslocaram para perto da Península Coreana subma- rinos equipados com mísseis com ogivas nucleares.

"Nós não podemos tolerar que os EUA levem a cabo exercícios de ataques nucle- ares, nos colocando como alvo, e os propagandeando como ‘fortes advertências’’’, conclui o Ministério da RPDC.

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