O Ministério das Relações Exteriores da República Popular
da Coreia – RPDC denunciou que os EUA estão simulando ataques nucleares na
Península Coreana.
Segundo o Ministério, as incursões na Península com os
bombardeiros B-52 se constitui numa grave e inaceitável pro- vocação dos
EUA.
Os bombardeiros são capazes de lançar bombas nucleares e
atirar mísseis também com ogivas nucle- ares. Os mísseis, tem um alcance de
2.900 qui- lômetros e portanto podem atingir qualquer ponto da RPDC se
atirados da fronteira com a Coreia do Sul, região onde estão sendo
realizadas (dias 8, 18 e 19 de março) os vôos.
"É uma provocação imperdoável", acrescenta a RPDC. Os
bombardeiros partem da base de Okinawa, na ilha de Guam, Japão, alertando
aos EUA que parem com as incursões.
O Pentágono não escondeu o caráter de simulação de ataque
nuclear e seu secretário de imprensa, George Little, que "não é segredo que
estão em meio a uma mensagem muito forte".
No intento de esconder a iniciativa da provocação, o
vice-secretário de "Defesa" dos EUA, Ashton Carter, chamou a simulação
nuclear de "dissuasão extendida".
Segundo Ashton, tais manobras "vão ressaltar as
capacidades tanto nucleares, quanto conven- cionais dos B-52.
Além disso, os EUA deslocaram para perto da Península
Coreana subma- rinos equipados com mísseis com ogivas nucleares.
"Nós não podemos tolerar que os EUA levem a cabo
exercícios de ataques nucle- ares, nos colocando como alvo, e os
propagandeando como ‘fortes advertências’’’, conclui o Ministério da RPDC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário