domingo, 28 de novembro de 2010

Tucanos criam na USP curso pago de administração: R$ 2.200 por mês

Fundação privada cria dentro da USP curso pago de graduação

A FIA (Fundação Instituto de Administração), fundação privada que atua dentro da Universidade de São Paulo (USP), ligada à Faculdade de Economia Administração e Contabilidade da USP (FEA) criou um curso de graduação pago em administração, que custará R$ 2.200,00 por mês.

A notícia gerou grande mobilização dentro e fora da FEA. Muitos estudantes e professores manifestaram repúdio à criação do curso, enquanto o Reitor, João Grandino Rodas, nomeado no ano passado pelo governador Serra, teceu mil elogios à iniciativa.

João Zanetic, presidente da ADUSP (Associação de Docentes da USP), e Rodrigo Ferreira, presidente do Centro Acadêmico, condenaram a medida.

Esse não é o primeiro curso pago de fundações privadas da USP. Segundo a ADUSP, em 2001 e 2002, a Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac), que também atua na ECA, ofereceu cerca de 50 cursos de extensão pagos, cujos preços variam de R$ 35,00 a R$ 1.850,00 por aluno, sendo dois cursos de pós-graduação lato sensu com preço de R$ 9.000,00 por aluno.

A criação de cursos pagos na USP já foi questionada pelo Ministério Público Estadual. O MP denunciou que ao oferecer cursos pagos por meio de entidades privadas, a USP viola a gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais e fere os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Confira abaixo 13 sugestões que ajudam a diminuir o uso de combustível

São recomendações simples, que não dão trabalho para ser implementada e que trazem benefícios para o planeta e também ao bolso de quem as pratica.

Abasteça seu carro em postos de confiança. Assim, você diminui o risco de colocar gasolina ‘batizada’. A Agência Nacional de Petróleo (anp.gov.br) tem uma lista de estabelecimentos autorizados.
Troque as marchas sempre que necessário.
Acelere sempre suavemente.
Calibre os pneus do carro toda semana conforme as especificações do manual do proprietário. Se você colocar 30% da pressão recomendada, a resistência à rodagem é maior, e os custos aumentam a longo prazo.
Suspensão desalinhada também é outro fator de aumento de consumo. Faça o alinhamento a cada 10 mil quilômetros, ou após passar por uma via esburacada.
Um filtro de ar entupido consome até 10% mais de combustível.
Faça as revisões no prazo devido.
Quanto estiver numa descida, não rode em ponto morto; o carro consome mais assim do que com a marcha engatada.
O ar-condicionado pode consumir até 25% mais do combustível do carro.
Dirigir com os vidros fechados pode diminuir o atrito do vento com o carro, o que faz gastar menos combustível.
Mantendo uma planilha com o consumo do seu veículo, você pode notar se o desempenho aumenta ou diminui.
Não circule com peso extra desnecessário (ferramentas não utilizadas, jornais, peças trocadas ou estepes velhos, acessórios de praia etc).
Em vez de esquentar o motor de amanhã, ligue e saia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Brasil rejeita o atraso elegendo Dilma para aprofundar mudanças

Dilma foi eleita no segundo turno com 12 milhões de votos a mais do que Serra, quantidade que não deixa dúvida de que o povo brasileiro deseja seguir o caminho das mudanças, aberto pelo presidente Lula, e não aceita voltar aos tempos da desnacionalização, privatização, estagnação econômica, arrocho salarial e exclusão social.
Em seu primeiro pronunciamento como presidente, Dilma alertou para os novos desafios. “No curto prazo, não poderemos contar com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar o nosso desenvolvimento. Por isso se torna mais importante nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas”, disse. Ela reafirmou seu compromisso de erradicar completamente a miséria, e fez um emocionado agradecimento ao presidente Lula, “um líder que nunca estará longe de seu povo e de cada um de nós”.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Globo fraudou vídeo da UOL para sustentar farsa de Serra

Não se pode enganar a todos por todo o tempo. A melhor coisa que poderia acontecer ao Brasil é Serra e a Globo se enforcarem na mesma corda. E está acontecendo. Na imagem mostrada pela Globo, nada atingiu Serra. Tudo não passou de um truque para proteger o farsante e apresentar o presidente Lula como mentiroso e irresponsável, pela precisa comparação que ele fez entre Serra e o famigerado goleiro Rojas.

Leia abaixo na íntegra o artigo de Carlos Lopes, colunista do HP, sobre a bolinha de papel que acertou Serra, no Rio de Janeiro.

Como noticiamos nós e outros órgãos de comunicação, a partir dos vídeos do SBT e da Record, Serra foi atingido no bairro carioca de Campo Grande por uma inofensiva bolinha de papel; o resto foi canastrada – a mão na cabeça, a tomografia, etc., etc., etc. - que expõe nitidamente o seu caráter.

Porém, na quinta à noite, o Jornal Nacional exibiu um vídeo de péssima qualidade, para segurar a pantomina, já a caminho do espaço, depois do pronunciamento do presidente Lula.

Depois de exibir Serra com a mão na cabeça – para induzir no telespectador uma conclusão antes dos fatos – apareceu o vídeo, com zoom numa imagem sobre a careca de Serra, que seria um “rolo de fita crepe”, algo que o locutor não conseguiu sustentar, ao descrevê-la como “circular e transparente”.

Para abafar as dúvidas, a Globo recorreu aos bem pagos préstimos do sr. Ricardo Molina, que atestou que o espectador viu o que não viu. Molina é foneticista (um especialista em áudio) de reputação mais do que duvidosa. Demitido em 2001 da Unicamp por “irregularidades administrativas” - entre as quais o uso de verba pública na compra de uísque e caviar para uso próprio – nunca foi um perito. É um “auxiliar técnico” contratado por acusados em busca de laudos que os beneficiem.

No vídeo mostrado no site da “Folha”, Serra, ao receber o suposto impacto do suposto objeto, não esboça qualquer reação, nem mesmo facial. Permanece andando, como se nada tivesse acontecido, por 5 segundos, depois dos quais há um corte. Só depois desse corte é que aparece com a mão na cabeça. No caso da bolinha de papel, ele levou três segundos para esboçar reação. Como, então, durante 5 segundos, ele não reagiu a um rolo de fita crepe que, segundo o “perito”, se chocou com a sua careca a 40 km/h?

A época atual é muito imprópria para fraudes desse tipo. A informática faz com que existam milhares de pessoas que lidam com vídeos – especialistas que entendem muito a respeito deles.

Esse é o métier do professor José Antonio Meira da Rocha, da Universidade de Santa Maria, que ensina planejamento gráfico, jornalismo online e mídias digitais. Após analisar o vídeo do Jornal Nacional, ele escreveu: “Será que a velha mídia não se dá conta que qualquer pessoa pode gravar TV e passar quadro-a-quadro? E que, fazendo isto, a pessoa pode ver que não há nenhum rolo de fita crepe sendo atirado contra o candidato José Serra? Que o detalhe salientado em zoom não passava de um artifact de compressão de vídeo sobreposto à cabeça de alguém ao fundo? Que não se vê no vídeo quadro-a-quadro nenhum objeto indo ou vindo à cabeça do candidato?”. Um “artifact”, explica ele, é “um defeito de compressão que se caracteriza por quadrados de bordas afiadas e interior difuso”.

Meira da Rocha decompôs o vídeo em seus quadros (“frames”). O original tem 913 quadros, mas o suposto objeto que teria atingido Serra aparece em um único quadro. Ao contrário da bolinha, o objeto da Globo/Folha não tem trajetória, aparecendo do nada, e, no quadro seguinte, 0,0666 segundos depois, já desapareceu.

O “perito” da Globo percebeu que isso tornava a história de Serra (e da Globo) impossível. Como, então, resolveu o problema? Dizendo que a trajetória do objeto não aparece porque o celular capturava apenas 2 quadros por segundo (“500 milissegundos entre cada quadro”) e o objeto voava a 40 km/h.

Meira da Rocha nota que essa taxa de 2 quadros por segundo é “completamente irreal”. Em suma, ela é falsa. O celular captava 15 quadros por segundo (15 fps – “frames por segundo”). Voando a 40 km/h, a trajetória seria captada em pelo menos 5 quadros do vídeo. Porém, não contente com o cálculo matemático, Meira da Rocha fez uma experiência prática. Depois de estabelecer a distância para que um objeto atirado manualmente atingisse um alvo com aproximadamente 40 km/h, lançou um rolo de fita crepe contra uma cadeira e registrou num vídeo com 15 quadros por segundo (15 fps): a trajetória apareceu em cinco quadros, além daquele em que se chocou com o alvo (ver http://decom.cesnors.ufsm.br/jornalismo/2010/10/23/e-serra-na-fita).

Porém, “se os quadros fossem captados a cada 500 milissegundos ou meio segundo (2 fps), o suposto objeto apareceria em apenas UM frame. Perceberam por que os ‘500 milissegundos’ do laudo?”. Em suma, Molina falsificou a taxa de captura do celular para que parecesse lógico aquilo que não tem lógica: um objeto sem trajetória, que aparece num único quadro de um vídeo e desaparece antes de 66,6 milissegundos (ou 0,0666 segundos), que é o intervalo entre um quadro e outro.

Em seguida, o professor demonstrou, com a exposição quadro por quadro do vídeo, que a imagem sobre a careca de Serra era a cabeça de alguém atrás dele, misturada com os já mencionados “artifacts”.

Trabalhando de forma completamente independente de Meira da Rocha, o cineasta Daniel Florencio, editor e diretor de vídeos há 10 anos, chegou às mesmas conclusões. Como disse Florencio, “sento diariamente em frente a um computador para trabalhar com imagens em movimento. Já dirigi trabalhos de animação e que envolvem efeitos visuais. A manipulação tosca das imagens na matéria do Jornal Nacional me saltou aos olhos”. O leitor poderá encontrar o resultado de sua investigação em www. youtube.com/watch?v= CwcIELvBCXA&feature=pl ayer_embedded.

Florencio demonstra, também, que a Globo alterou o vídeo, com uma fusão de imagens, para dar a impressão que Serra pôs a mão na cabeça logo após a imagem aparecer sobre sua careca. Sucintamente, ele conclui: “Analisando toda a sequência, o que vemos surgir em cima da cabeça de José Serra (…) é, na realidade, o topo da cabeça de uma pessoa que, no vídeo, se localizava atrás. Como a resolução das imagens é baixíssima, são ‘borradas’, e não muito bem delimitadas”. Mas ele mostra que a cabeça atrás de Serra, ao contrário do objeto fantasmagórico, tem uma trajetória perfeitamente definida.

Florencio nota que “a própria Folha de S. Paulo, quando exibiu as imagens em seu site, em nenhum momento havia dito de que se tratava de um registro do momento em que algo atinge José Serra”.

Realmente, o Otavinho entregou o trabalho sujo para os profissionais no ramo. Enviou o vídeo para a Globo. Como diz Meira da Rocha: “por que uma empresa jornalística entrega um ‘furo’ jornalístico para sua concorrente? Muito estranho. A atitude é compatível com orquestração”.

Com o “laudo” de Molina demolido em menos de 24 h, a Globo arrumou um novo perito, Maurício de Cunto. Em seu laudo, ele omite a taxa de quadros por segundo. Porém, mais grave é que:

1) “Cunto suavizou as bordas do artifact, adulterando a imagem. O perito adulterou o vídeo e apagou as evidências”, demonstra Meira da Rocha (ver http://meiradarocha. jor.br/news/2010/10/25/por-que-o-laudo-bolinha-2-e-equivocado).

2) Cunto, nota Daniel Florencio, “chega ao ridículo de analisar um frame apenas da sequência de vídeo. (…) é justamente analisando toda a sequência que verificamos que o tal objeto cilíndrico, não é um objeto cilíndrico”.

Além disso, o texto do laudo é coisa de artista. Por exemplo, segundo suas próprias anotações de tempo, no vídeo Serra só aparece com a mão na cabeça 17,6 segundos depois que o suposto objeto desapareceu. Conclusão do perito: “não há como assegurar que [antes do que aparece no vídeo] o candidato não levou suas mãos à cabeça...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Li este artigo do Frei Beto e resolvi transcreve-lo em nosso blog.

Reproduzo artigo de Frei Betto, publicado na coluna "Tendências/Debates" da Folha:

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte. Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência. Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de "marxista ateia".

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória - diria, terrorista - acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos. Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.

Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo. Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica. Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos", como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam. Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...

Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

Lula repele a demagogia de Serra com salário mínimo e aposentados

O presidente Lula criticou as promessas eleitoreiras do tucano José Serra na campanha, entre elas a de elevar o salário mínimo para R$ 600 e dar aumento de 10% aos aposentados. O presidente criticou também o fato de que essas promessas são aceitas sem contestação pela mídia pró-Serra.

“Quando eu queria dar 2% de reajuste aos aposentados, (diziam que) eu estava quebrando a Previdência. E agora eu vejo alguém dizer: ‘eu vou dar tantos por cento e eu sei como é que se faz, porque tem dinheiro’. E ninguém fala nada”, disse. “Como se valesse a mentira sobre a verdade. Como se valesse a mesquinhez sobre a seriedade”, ressaltou.

No governo de FHC, em que Serra foi ministro, os aposentados penaram sem reajustes nos seus proventos e ainda foram chamados de “vagabundos”.

“Nós vamos entregar um país com a classe trabalhadora ganhando mais, os aposentados ganhando mais, sem tentar fazer da campanha um leilão de benefícios, como eu tenho visto. Ah, como é fácil prometer em eleição. E eu não vejo as críticas necessárias às irresponsabilidades”, afirmou Lula.

O presidente Lula relembrou o que enfrentou durante o seu governo e criticou seu antecessor FHC. “Eu governei oito anos tendo que provar cada dia a minha existência. A elite brasileira não tem que provar nada. Eles zeram, afundam o Brasil, e não têm que falar nada. Termina o mandato, vão passar três, quatro anos na Europa, vão fazer pós graduação em Sorbonne, [...] e não têm que provar nada”, afirmou Lula.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mensalão do DEM chega ao coordenador de campanha de Serra

As investigações que revelaram o esquema conhecido como “Mensalão do DEM” continuam a pleno vapor e chegaram ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, também coordenador da campanha de José Serra à Presidência da República.
A análise de um dos CDs apreendidos pela Polícia Federal durante a Operação Caixa de Pandora coloca em cena os nomes de Guerra e do senador Agripino Maia, do DEM do Rio Grande do Norte. Os dois e o ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, eram os políticos que mais recebiam ligações de uma funcionária da empresa de coleta de lixo que comandava a arrecadação e a distribuição ilegal de recursos.

Essa funcionária, identificada como Dominga, era quem coordenava os trabalhos de Eduardo Badra, ex-diretor da Qualix e mentor do crime. De acordo com reportagem da Carta Capital, o dinheiro de propina era acomodado em caixas de papelão com montantes de R$ 50 mil.

A partir do governo Roriz, a coleta de dejetos passou a ser terceirizada, tendo a Qualix como principal vencedora de concorrências ou mesmo como beneficiada por convênios feitos sem licitação. A partir de 2006, no governo tucano de Maria Abadia, outras empresas passaram a receber os bilionários contratos, sempre suspeitos. Os esquemas continuaram durante o governo de José Roberto Arruda (DEM), cotado para ser o vice de Serra até acabar preso pela PF.

O senador Sérgio Guerra, procurado pela revista, apontou ser amigo de Badra há 30 anos, mas afirmou que é falso o vídeo apreendido pela polícia. Já Agripino Maia pontuou que foi procurado por outros jornalistas, mas assegurou que todos se desinteressaram pela história após ouvirem a versão apresentada por ele. Para Carta Capital, a história é outra: nada foi publicado por pressão da campanha de Serra sobre as redações. (Fonte: Rede Brasil Atual)

Estamos de volta

Depois de algum tempo sem atualizar nosso blog estou de volta.
Fiquei estes dias afastado, melhor sem tempo, pois estava envolvido na campanha nas horas vagas do trabalho.
Agradeço a todos que atenderam meus pedidos e acreditaram nos candidatos que apresentei.
A grande perca que o Acre teve foi em não eleger o Edvaldo Magalhães como senador e, por apenas 15 votos, o Manoel Lima, deputado estadual. O povo acreano perdeu a oportunidade de ter dois ótimos representantes. Uma pena.
Do mais, agora é hora de elegermos a Dilma como nossa presidenta.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Atividades do mês de Agosto

04/08 - Apresentação da caderneta do adolescente aos professores pela equipe do Saúde na Escola Estadual

11 a 13/08 - Formação continuada para os professores da EJA / 2º Segmento e Ensino Médio

11/08 - Comemoração do Dia do Estudante

13/08 - Formação SEE - todos professores (exceção língua portuguesa e matemática)

14/08 - Comemoração do Dia dos Pais

14/08 - Grupo de Estudo da EJA

16/08 - Último dia para entrega dos textos das Olimpíadas de Língua Portuguesa

16/08 - Gestar de Língua Portuguesa

21/08 - Grupo de estudo dos professores do 6º ao 9º ano

28/08 - Grupo de estudo dos professores do 1º ao 5º ano

28/08 - Grupo de Estudo da EJA

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Representante da UNESCO-ONU faz visita à JMS


Dia 25 de junho, recebemos a ilustre visita de Robert Walter, representante da UNESCO (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization), da ONU.
O mesmo veio observar o impacto das TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) nos nossos resultados escolares.
Esteve mais tempo no laboratório de informática. Mas foi também a sala de aula, onde a professora Mirla, do Poronga, estava usando TV, DVD, aparelho de som e o notebook.
Quis saber de tudo sobre a escola: nosso blog e o dos professores; acesso dos alunos aos micro-computadores; como o laboratório de informática é utilizado; que conhecimento nossos alunos tem sobre informática; etc.
Conversou com alunos e com o professor Samuel sobre como ele faz uso dessas tecnologias nas aulas de matemática.
Por último, Robert Walter, conversou com o Diretor Wilson Guimarães sobre a escola. Teceu alguns comentários e elogios. Falou sobre as boas informações que já tinha sobre a João Mariano antes de vir à escola e, ao que parece, saiu satisfeito com o que viu e ouviu “in loco”.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Inscrições para o Enem prorrogadas para 16/07

O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogaram as inscrições do Enem, que se encerrariam nesta sexta-feira, dia 9, para o próximo dia 16, sexta-feira, às 23h59. A decisão foi tomada pelo presidente do Inep, Joaquim Neto, que atendeu à solicitação dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Alagoas, Teotônio Villela. Os dois governadores do Nordeste, preocupados com o impacto das chuvas e das enchentes, fizeram o pedido ao secretário executivo do MEC, Henrique Paim, que percorre a região devastada, à frente de um grupo que estuda a reconstrução das escolas destruídas. Quem ainda não fez sua inscrição tem agora mais sete dias para fazê-la, apenas pela internet, no portal www.enem.inep.gov.br. O valor da inscrição é de R$ 35, mas estão isentos os estudantes da última série do ensino médio em escolas públicas e os que que comprovem a impossibilidade de pagamento preenchendo declaração de carência. É fundamental estar munido de CPF e RG próprios, como documentos de identificação. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro.

Assessoria de Imprensa do Inep/MEC

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Trinta anos sem Wilson Pinheiro

www.ac24horas.com
Seg, 21 de Junho de 2010 14:51
Nenhum mandante no banco dos réus, nenhuma nota do partido do qual foi um dos fundadores e agora mergulhado na campanha sucessória. Até meio-dia deste 21 de junho de 2010, os 30 anos do assassinato do líder sindicalista Wilson Pinheiro passam quase em silêncio.

Pinheiro foi morto em 21 de junho de 1980 com um tiro na nuca, pelas costas, a mando de latifundiários. Estava reunido numa sala, com outros dirigentes do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Brasiléia, no Acre. Além de presidente do sindicato, também presidia a Comissão Municipal do PT.

Para a compreensão da história de resistência acreana e amazônica, há diversos relatos minuciosos, cada vez mais vivos, na rede mundial de computadores...

Pinheiro não era acreano, mas um amazonense. Em estudo publicado pela Fundação Perseu Abramo, o professor Francisco Dandão Pinheiro, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em São Paulo, escreve:

”Uma casa de madeira sem pintura, em frente à pequena igreja da cidade, abrigava o Sindicato dos Trabalhadores Rurais local. Ali o trabalho era sempre maior do que o número de funcionários e voluntários para fazê-lo. O presidente, um homem alto, pele queimada pelo sol, mãos calejadas pelo ofício de seringueiro desde os primeiros anos de vida, apreciador de cigarros fortes, incansável na sua faina despedia-se de dois companheiros e resolvia ficar mais um pouco, para resolver alguns assuntos pendentes.

“Estava jurado de morte por fazendeiros da região, mas não dava muita atenção para as ameaças. Sentia-se seguro no seu ambiente de trabalho. Meia hora depois, a confiança de que nada poderia acontecer-lhe mostrava-se vã. De costas para a rua, olhando distraidamente para um aparelho de televisão, enquanto arrumava uns últimos papéis, sentiu a dor súbita de projéteis entrando pelo corpo.

“O silêncio de Brasiléia foi quebrado por quatro tiros. Wilson Pinheiro tombava sem vida. O movimento seringueiro acreano perdia o seu primeiro grande líder. E se desencadeava, imediatamente, uma onda de violência que iria, oito anos mais tarde, mudar a história das relações entre homem e meio ambiente no Brasil”.

MONTEZUMA CRUZ

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Religião x Espiritualidade

Uma parte dos atletas, entre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusou a entrar numa entidade que cuida de excepcionais mantida por uma casa espírita, e preferiu ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação que são evangélicos.

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para o céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo, ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixam de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina – ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Autor desconhecido

sábado, 22 de maio de 2010

Sábado sim, sábado sim também. Além de toda semana, todo dia, mês, etc

Vida de educador é um sacrifício mesmo.
Passei o dia inteiro planejando com nossos professores. Boas companhias. Porém já os vejo a semana inteira.
Planejamos com os mesmos sobre projetos de ensino e de aprendizagem. Foi muito bom.
Mas uma coisa me incomodou o dia inteiro, não pude estar com minha filha Rebeca, que está fazendo 10 aninhos.
Tenho me dedicado nestes mais de seis anos a escola. Não me arrependo, pois transformamos a João Mariano numa das melhores escolas do Acre: vide índices de IDEB e do SEAP. Agradeço isso a minha equipe que dificilmente me deixa na mão.
Entretanto hoje tudo isso me fez mal. Não passar com a Bequinha não me fez bem.
Desculpa princesinha. Te amo

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Brasil, o Diap e o zero à esquerda

Achei muito interessante este artigo e resolvi transcrevê-lo no nosso blog. O crédito esta no final dele. Leiam.


Numa das definições mais precisas para o “zero” que logo vamos abordar, seja de Afif, Alckmin ou Serra, o “Aurélio” fala de “pessoa ou coisa sem valor ou préstimo”, cuja nulidade pode ainda ser descrita como “zero à esquerda”.

Passados cem anos do nascimento de Aurélio Buarque de Holanda, autor do excelente dicionário, ainda está para ser escrito termo mais exato para o comportamento de parlamentares ou governantes que traem o acordo firmado com seus eleitores. Ainda mais, quando envolvem aspectos essenciais para o desenvolvimento e a soberania nacional, como o petróleo e a energia, ou a defesa dos direitos da classe trabalhadora, expressos na Constituição Cidadã de 1988.

Infelizmente, tal “traição” está longe de ser um paradoxo como foi a descoberta do zero, que quantificava a representação do nada, do inexistente. Ela somente revela, conforme o nosso dicionário de referência, “crime de quem, perfidamente entrega, denúncia ou vende alguém ou alguma coisa ao inimigo”.

Ao ser questionado recentemente por um programa de TV sobre a nota “zero” que recebeu do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), quando era deputado-constituinte, no final dos anos 80, Guilherme Afif Domingos, atualmente candidato a vice-governador na chapa de Geraldo Alckmin, foi taxativo: “O Diap é um órgão fascista”.

A histeria contra quem congrega e presta serviços para mais de 900 entidades sindicais de trabalhadores, como centrais, confederações, sindicatos e associações, faz sentido. Em vez de se calar diante do poder financeiro, como a imprensa venal, o Diap informou que na Constituinte, Afif “certamente contrariou seu eleitorado. Votou contra a proteção da empresa nacional e disse não à nacionalização das reservas minerais. Absteve-se quanto à licença-paternidade, mas não teve dúvidas em apoiar a UDR, votando contra a reforma agrária. Disse não ao direito de voto aos 16 anos e votou contra o tabelamento de juros”. Para completar, “foi a favor da comercialização de sangue humano ao votar contra a emenda que vedava a mercantilização de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplantes, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados”.

A “resposta” de Afif foi, portanto, digna de um sem argumentos, como recorda o site da Agência Sindical, pois “quem fez a fama – no caso, má fama – de Afif foi um livro de quase 700 páginas, onde, na de número 579, fica-se conhecendo o comportamento do então liberal na votação de matérias de interesse dos trabalhadores, como direito de greve, Piso salarial, jornada de 40 horas, entre outros. Foi assim: zero no primeiro turno da Constituinte; zero no segundo turno; e zero na média final”.

Na página 621 do mesmo livro, os votos de José Serra, “média 3,75”, atual candidato de demos e tucanos à Presidência: 1) contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo; 2) contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego; 3) contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas; 4) contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias; 5) negou seu voto pelo direito de greve; 6) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário; 7) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional; 8) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical; 9) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio; 10) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real. Nem é preciso falar sobre a prática de Serra como governador de São Paulo, pois aí seria covardia. O arrocho salarial e a repressão e perseguição ao funcionalismo, a desvalorização e desmantelamento da escola pública, o alastramento dos pedágios o furor privatizante falam por si.

Embora tenha conseguido passar raspando em 1988, nota 7 do Diap, Geraldo Alckmin logo resolveu se desculpar com a direita, passando a abraçar as teses mais reacionárias e entreguistas, das quais tornou-se um ardoroso e fiel defensor. O macacão com o logo das estatais, que vestiu no embate contra Lula em 2002, só estampou o que todos já sabiam. Como ex-presidente do Programa Estadual de Desestatização do governo estadual e posteriormente desgovernador de São Paulo, é um dos grandes responsáveis, junto com Fernando Henrique Cardoso, pela desnacionalização do setor energético paulista, entregue a multinacionais norte-americanas, como a AES-Eletropaulo, ou aos colombianos da ISA, que abocanharam a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). O resultado a população paulista está sentindo na pele: apagões, aumento de tarifas, precarização e multiplicação dos acidentes.

Moral da história: zero elevado a qualquer número é sempre zero!

*Vice-presidente da CUT-SP

quarta-feira, 31 de março de 2010

Ao sair do ministério, Dilma chora

A pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, se emocionou ao fazer o discurso de despedida do Ministério da Casa Civil nesta quarta-feira (31) em uma cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. "Nós somos companheiros de uma jornada, de uma missão. Uma missão especial, uma alegre melancolia, ou uma alegria triste. Nós saímos de um governo, que nós consideramos que mais fez pelo povo deste país, e nós o abandonamos hoje", avaliou Dilma, que proferiu o primeiro discurso do evento, com voz embargada.


"Não somos aqueles que estão dizendo 'adeus', somos aqueles que estão dizendo 'até breve'. Sob a sua inspiração de quem fez tanto, estamos prontos para fazer mais e melhor", disse a agora ex-ministra. "Nos orgulhamos de ter participado do seu governo. Não importa perguntar porque alguns não têm orgulho dos governos de que participaram. Eles devem ter seus motivos. Mas nós temos patrimônio, fizemos parte da era Lula. Vamos carregar essa história e levá-la para os nossos netos", afirmou Dilma, que ainda atacou os críticos do governo, dizendo que estes "não sabem o que oferecer a um povo orgulhoso".


O evento teve início com a assinatura dos termos de posse dos 10 novos ministros pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os sucessores irão ocupar as vagas dos titulares que concorrem às eleições em outubro. O prazo para a desincompatibilização terminava nesta semana.


Reinhold Stephanes saiu do Ministério da Agricultura para concorrer a deputado federal pelo PMDB no Paraná. Em seu lugar, entrou o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Wagner Rossi. Na Casa Civil, como já era esperado, quem assume o lugar de Dilma é a secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra.


O sucessor do ministro das Comunicações, Hélio Costa, será o secretário-executivo do ministério, José Arthur Filardi. A saída de Costa confronta a do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias. Ambos pretendem concorrer ao governo de Minas Gerais. Na pasta que pertencia a Patrus, ficará Márcia Lopes, ex-secretária-executiva.


Do ministério da Igualdade Racial, Edson Santos vai tentar se candidatar à Câmara dos Deputados pelo PT do Rio de Janeiro. Em seu lugar, toma posse o secretário-adjunto Eloi Ferreira de Araújo. Geddel Vieira Lima, da Integração Nacional, se candidatará ao governo da Bahia. O secretário-executivo da pasta, João Santana Filho, assume.


No Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc será sucedido pela secretária-executiva Izabella Teixeira. Minc tentará uma vaga na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Edison Lobão sai do Ministério de Minas e Energia e toma posse o secretário-executivo Márcio Zimmerman. Lobão volta ao Senado.


Na Previdência Social, sai José Pimentel – que tentará vaga no Senado – e entra o secretário-executivo Carlos Eduardo Gabas. Já na pasta dos Transportes, Alfredo Nascimento dá lugar ao secretário-executivo Paulo Sérgio Passos. Nascimento tentará ser eleito governador de Amazonas. Agência Folha

segunda-feira, 8 de março de 2010

Professores da rede de ensino estadual de SP aprovam greve


Cerca de mil professores da rede de ensino estadual de São Paulo reunidos nesta sexta-feira, 5, em assembleia, aprovaram entrar em greve na próxima segunda-feira. Sem reajuste salarial desde 2005, a categoria reivindica reposição de 34,3%.


Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), durante as negociações não houve acordo com o Governo, que não ofereceu nenhuma contraproposta.


Atualmente, um professor de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental tem salário-base de R$ 785,50, na jornada de 24 horas semanais. Para o corpo docente que leciona de 5ª a 8ª série e no Ensino Médio, o salário-base é R$ 909,32. O último reajuste foi de 15%.


A classe fará nova assembleia para avaliar a continuidade da greve na sexta-feira, 12. Hoje, os manifestantes se reuniram às 15 horas na Praça da República, no centro da cidade. Duas horas depois, os professores ainda permaneciam no local.


Segundo a Polícia Militar, o protesto dos professores foi pacífico e não interferiu no trânsito. Eles ficaram concentrados em frente ao prédio da Secretaria da Educação. A rede pública de São Paulo possui aproxidamente 5 milhões de alunos, mas a Secretaria da Educação de São Paulo esclarece que nem todos serão afetados. Agência Estado