sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ben Ari, deputado israelense rasga Novo Testamento e o atira ao lixo


Diante das câmeras, o deputado israelense, Michael Ben Ari, rasgou um Novo Testamento e atirou-o no lixo.
A atitude de Ben Ari veio depois que o diretor de uma editora que produz livros religiosos cristãos em Israel enviou uma cópia a cada um dos 120 parlamentares do Knesset (parlamento unicameral israelense).
Ele se disse "ofendido" pois, como declarou, "o Novo Testamento é um livro abominável" que teria "promovido o assassinato de milhões de judeus durante a inquisição".
A intolerância de Ben Ari, ligando um livro que serve de base a dezenas de milhões de religiosos no mundo inteiro, a um período superado e a um fato ocorrido em uma região específica (Península Ibérica), é uma afronta a todos às dezenas de milhares de pessoas que professam a religião cristã em Israel a todos os que o fazem no mundo inteiro.
Uma intolerância gravíssima, pois apesar de minoritários em todos os países que residem (à exceção de Israel onde obtiveram uma maioria à força e pela expulsão de habitantes autóctones) os judeus podem hoje professar sua fé no mundo inteiro sem sofrerem perseguições religiosas.
Apesar disso, a reação dos demais membros do Knesset (que se levantariam em uníssono contra qualquer deputado, em qualquer lugar do mundo, que ousasse queimar os rolos da Torah - livro sagrado dos judeus) foi nenhuma ou muito suave.
O porta-voz do governo Mark Regev disse: "Lamentamos este comportamento e condenamos sem rodeios. Essa ação está em desacordo com os nossos valores e nossas tradições".
Regev aproveitou a lamentável agressão para mentir: "Israel é uma sociedade tolerante, mas temos tolerância zero para este tipo de ato desprezível e odioso". Mentira. Os cristãos, que em Israel e na Cisjordânia, fazem parte do povo palestino, são discriminados, têm o acesso a locais sagrados como as igrejas e a Via Sacra de Jerusalém, a igreja de Belém proibidos ou extremamente dificultados. O governo de Israel não só não tem tolerância zero para esse tipo de ato, como pratica agressões e discriminação contra os religiosos não judeus.
Muito ridícula foi a reação do presidente da Anti-Difamation League (ADL) que sugeriu que o deputado em vez de agir daquela forma deveria "chamar as autoridades competentes para investigar". Investigar o quê? O crime de distribuir material de uma crença não judaica aos parlamentares judeus?
Tzipi Hovotely, membro do partido governista do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, enviou um pedido ao presidente do Knesset, exigindo que seja proibida a distribuição de materiais missionários no país.
Que beleza... De fato, a única democracia do Oriente Médio...

Segurança de Serra agride repórter da Jovem Pan FM

Um segurança do candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, agrediu na terça-feira (24) com um soco e um chute o repórter André Guilherme Delgado Vieira, da rádio Jovem Pan FM, que fazia a cobertura da agenda do tucano. A confusão só não foi parar na delegacia porque o segurança foi retirado do local.
Serra concedia entrevista coletiva quando o segurança mandou que o repórter, que estava gravando as declarações, se afastasse. Diante da negativa do radialista, o segurança lhe deu um soco no braço. O repórter protestou e, depois, foi atingido por um chute na perna. Diante da agressão, o jornalista revidou e deu uma cabeçada no segurança. "Eu disse a ele que a Marcela - assessora de imprensa do Serra - ainda estava lá e que o candidato continuava falando e que eu iria continuar no local. De repente, levei um soco nas costas, na altura dos rins e uma agressão na virilha com algum objeto que não vi qual era. Ele ainda me deu um chute na canela. Como doeu muito, revidei e dei uma cabeçada nele", relatou o ocorrido o repórter.
André disse que ficou com medo depois do incidente. "Fiquei com medo, pois não sei se ele é PM e também porque revidei a agressão", declarou.
O segurança foi levado para dentro do carro da escolta do tucano e não quis se identificar, porém soube-se mais tarde que se chamava Issardi. O coordenador de comunicação da campanha de Serra, Fábio Portela, admitiu a truculência e telefonou para o repórter para tentar se desculpar pela agressão. O episódio está sendo visto como cerceamento à liberdade de imprensa. Não se pode esquecer que, no primeiro dia de campanha, Serra já havia chamado um eleitor de "bosta" durante uma caminhada da campanha.

sábado, 21 de julho de 2012

"Nunca poderemos compreender", diz Obama

Por Miguel Manso

O presidente Barack Obama pediu aos norte-americanos que o tiroteio seja “um lembrete” de que “estamos unidos como uma só família americana”. “Nós nunca poderemos compreender o que leva alguém a aterrorizar os demais seres humanos assim"
Pois Obama deveria compreender, e se ele não compreende ou não quer e acha que nós nunca poderemos compreender está errado. Não é tão difícil assim compreender a quem interessa a generalização do medo e do terror.
O imperialismo é fascista e o fascismo faz do terror de estado, e do terrorismo em geral, uma arma para manter e disseminar o medo para tornar a população presa fácil de um governo aparentemente forte. Esta sempre foi a principal arma e ação dos fascistas para impor à população a sua ditadura. A tentativa de legitimar um governo que decide quem e quando assassinar, qual guerra de rapina desencadear, um governo assassino intolerante, incapaz de conviver de forma pacífica com as diferentes nações, regimes sociais e econômicos. Banalizar o terror e impor o medo às populações que pretendem governar, fazer com que ele se sinta impotente e fraco faz parte da sua estratégia de dominação pela força.
Como o imperialismo e o fascismo são regimes políticos com pouquíssima base social ou quase nenhuma, fracos e impotentes para resolver os problemas do povo e conquistar seu apoio de forma democrática precisam fazer com que o povo se sinta fraco e indefeso para se apresentar como um governo forte para defender a população ameaçada.
Por isso não é fácil enfrentar a besta fascista já que eles não tem limites, ou pelo menos, procuram passar a ideia que não tem limites em sua violência. Mas se há algo que não ajuda o povo a lutar é se intimidar diante do cão raivoso.
Denunciar o terrorismo de estado americano e de seus dirigentes, desmascarar a banalização da violência e a intolerância fascista das corporações monopolistas e seu império, responsabilizá-lo pelas atrocidades contra as nações e seus povos, combater sua política genocida e de intromissão nos assuntos de cada nação. Defender a soberania e o direito a autodeterminação das nações e a amizade entre os povos é uma luta vital para toda a humanidade.

Neste dia do Amigo vamos defender a Amizade entre as Nações em luta contra o terror e o imperialismo fascista!