sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Manifestantes mauricinhos varrem corrupção para debaixo do tapete

Uma turma acostumada a dirigir seus Porsches, Camaros, Ferraris, etc decidiu fazer algo diferente no dia 12 de outubro e saiu às ruas de Brasília e de outras cidades, arregimentados através das redes sociais e açulados pela mídia lacerdista e pela oposição.
 
As patricinhas e mauricinhos portavam vassouras que só vêm em suas mansões nas mãos dos seus criados (e querem mantê-las sempre nas mãos deles). Mas fizeram uma exceção no dia 12, já que o movimento era folclórico mesmo e um dia apenas para aparecer com elas não fazia mal. Dava até muito “Ibope” e holofotes aparecer com os objetos, encenando varrer o chão. Imitando o patrono Jânio Quadros - que se elegeu presidente em 1960 com o apoio da direitista UDN de Carlos Lacerda e cujo símbolo era uma vassoura, diziam que aquilo simbolizava varrer a corrupção que, segundo eles, estava em tudo quanto era lugar: no Congresso, no governo, na quitanda, na biboca, padaria da esquina, embaixo da cama e na toca do tatu.
 
Só não viram corrupção e não falaram nada onde realmente ela existe. No saque bilionário dos monopólios contra o Estado e contra o povo, recursos desviados da sociedade para se locupletarem. No desvio de R$ 160,207 bilhões, gastos somente com juros, em apenas 8 meses, até agosto. Enquanto a Saúde, Educação, Saneamento e outros padecem com parcos recursos. Na taxa de juros (Selic) que se mantém ainda a mais alta do mundo, beneficiando os especuladores que faturam com os títulos do governo. Dá para entender porque não querem ver essa vasta corrupção e só criticam a roubalheira miúda, varrendo a corrupção pesada para debaixo do tapete. HP

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