segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jornal Hora do Povo publicou:

Segurança reage à queda de Serra na pesquisa com soco em repórter
O jornalista Sandro Villar, correspondente do jornal “Estado de S. Paulo” em Presidente Prudente, foi agredido com truculência por seguranças do governador de São Paulo, José Serra (PSDB/SP), na frente do governador, que ainda teria dito um palavrão impublicável. A reação explosiva ocorreu porque o repórter perguntou se Serra tinha se submetido a um cateterismo, realizado secretamente.
“Protestei e disse que nem na época da ditadura militar fui tratado com tanta truculência. Já que o Serra fugiu das perguntas, digamos, políticas, abordei o Barradas (secretário de saúde de Serra), que, como expliquei, foi lacônico. Eu queria que o Serra confirmasse ou não o procedimento. Apenas isso. Ele poderia desmentir os rumores (teve colunista que falou do cateterismo)”, relatou o jornalista ao blog Viomundo, de Luiz Carlos Azenha.
Sem dúvida, para que tanto nervosismo? Seria o fato de que as últimas pesquisas divulgadas mostraram uma queda nos índices do governador? A mais recente - a do CNT-Sensus - mostra que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) cresceu 7,5 pontos e José Serra caiu 4,6 pontos na corrida presidencial para 2010.
No Estadão, a agressão sofrida por Villar foi tratada com discrição, como nota no final da matéria que noticiou a visita de Serra à cidade do oeste paulista. Segundo o jornal, a entrevista coletiva foi tumultuada e a segurança “reprimiu os jornalistas com certa dose de truculência”. Na matéria, a irritação do governador é atribuída a uma pergunta sobre a eventual dobradinha com Aécio Neves na eleição presidencial.
Sobre os rumores de que José Serra teria feito o cateterismo, o Estadão diz que a pergunta fora endereçada ao secretário da Saúde, Luis Roberto Barradas, que deu uma resposta lacônica: “Imagina! Nada disso! É desnecessário”.

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